domingo, 15 de novembro de 2009

MECANISMO DE AÇÃO

A levedura pode variar da forma comensal para a forma patogênica, levando ao aparecimento das manifestações clínicas, o desenvolvimento de tal infecção está diretamente relacionado com a imunidade celular comprometida, traduzida pela baixa contagem de CD4.

É um patógeno oportunista, o qual tem grande poder patogênico, e depende de alguns fatores de virulência para causar a infecção como:

  • A capacidade de crescimento à 37ºC, no qual permite um bom desenvolvimento no corpo humano.
  • A formação de hifas e pseudohifas, as quais representam um obstáculo para a fagocitose e permitem a fixação da levedura nos epitélios
  • A produção de fosfolipases e de proteinases que auxiliam a aderência da levedura à mucosa do hospedeiro e também facilitam a invasão fúngica.

A produção das enzimas proteinases e fosfolipases comprovam o alto poder patogênico da espécie, é maior na C. albicans e está diretamente relacionada ao poder de virulência. A produção de enzimas proteolíticas tem relação com os casos de infecção recorrentes.


Os efeitos das enzimas fosfolipases e proteinase são importantes, pois promovem a degradação dos componentes de membrana celular, o que facilita a adesão do fungo à mucosa, permitindo a invasão tecidual. A fosfolipase se localiza na superfície da levedura e na extremidade do tubo germinativo, causando danos ao epitélio. Quanto á proteinase, esta tem a capacidade de inativar as proteínas do hospedeiro.


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